As 100 palavras de Freud

Jacques André


TRADUÇÃO  Márcia Valéria Martinez de Aguiar
R$ 52,00
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SOBRE O LIVRO
Quem nunca ouviu falar do complexo de Édipo? Quem ainda pode alegar cansaço quando comete um ato falho?
A obra freudiana é uma das contribuições teóricas mais importantes do século 20, com repercussões que ultrapassam a prática psicanalítica e atravessam diferentes campos do saber.
Neste volume, Jacques André apresenta 100 termos frequentes do léxico de Freud que mostram, de maneira peculiar, não apenas a amplitude de tais palavras em sua teoria, mas sobretudo algumas das transformações mais decisivas em sua obra.
Os verbetes escolhidos são conceitos (inconsciente, repressão, etc.), termos da linguagem cotidiana cujo significado foi enriquecido ou alterado (ciúme, morte, negação, etc.) ou, ainda, nomes e referências culturais que influenciaram diretamente a obra de Freud (Acrópole, Hamlet, Leonardo da Vinci).
As definições de cada verbete, a um só tempo densas e concisas, fazem deste glossário uma porta de entrada inesperada para o “idioma” de Freud; um convite para reconhecermos a complexidade e a originalidade, mas também o caráter ambíguo e os impasses de sua teoria.
ANO DE LANÇAMENTO 2024
ISBN 978658314002-9
ACABAMENTO Brochura
FORMATO 12,3 cm × 18 cm
PESO 0,200 kg
PÁGINAS 176
TÍTULO ORIGINAL Les 100 mots de Freud
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Autor

Jacques André é filósofo, psicanalista, professor emérito de Psicopatologia na Universidade de Paris 7 (Diderot) e membro da Associação Psicanalítica Francesa (APF). Coordena a coleção “Petite Bibliothèque de Psychanalyse”, publicada pela PUF (França). É autor dos livros Vocabulário básico da psicanálise (WMF Martins Fontes, 2015), Psychanalyse, vie quotidienne (Stock, 2015), La Sexualité féminine (PUF, 1994), entre outros.

O que falaram do livro
A autora explica, com beleza, que esse sentimento que nos domina e altera nossa relação com o mundo é uma ficção escolhida, adorável, humana, um fato de cultura”.
Julián Fuks
Colunista e autor de A resistência
Cassin busca nos conduzir, a partir do que há de comum na experiência de Ulisses na “Odisseia”, de Eneias na “Eneida” e de Hannah Arendt no exílio, a “um pensamento mais amplo, mais acolhedor, […] uma visão do mundo livre de todos os pertencimentos”.
Bernardo Carvalho
Romancista, autor de Nove noites
Índice do livro

Prefácio
Modo de usar

Abstinência
Acrópole (Pai)
Afeto
Amar / Odiar (Ambivalência)
Anal, Oral
Angústia
A Posteriori (Nachträglichkeit)
Assassinato
Ato Falho
Autoerotismo
Bissexualidade
Castração
Cena Originária, Cena Primitiva
Chiste (Witz)
Cisão
Ciúme
Conflito Psíquico
Contratransferência
Culpa
Cultura Mino-Micênica (Mãe-Filha)
Cura
Dark Continent (Sexualidade Feminina)
Delírio de Massa (Religiões)
Depreciação
Desejo de Criança (Mãe-Filho)
Dora
Dominação
Dostoiévski
Dor
Édipo
Eros
Esquecimento (Lembrança Encobridora)
Estado de Desamparo (Hilflosigkeit)
Estranho Familiar (Unheimliche)
Eu
Eu Ideal
Fala (Linguagem)
Falo
Fantasia
Fetichismo
Fim de Análise
Fort-Da (Ausência)
Führer
Guerra
Hamlet
Hans
Homem dos Lobos
Homem dos Ratos
Homossexualidade
Histeria
Identificação
Inconsciente (Id, Isso)
Inveja do Pênis
Interpretação (Construção)
Leonardo da Vinci
Libido
Luto
Mal-Estar na Cultura
Masoquismo (Sadismo)
Medusa
Mefisto
Melancolia (Mania)
Moisés
Morte
Narcisismo
Negação
Neurose Obsessiva
Nirvana
Objeto
Passividade
Perversão
Prazer
Proibição do Incesto
Projeção
Psicanálise
Psicose
Pulsão de Morte
Pulsões Sexuais, Parciais
Recalque
Regra Fundamental
Regressão
Repetição
Resistência
Romance Familiar
Roma
Saúde Psíquica (Plasticidade)
Schreber (Paranoia)
Sedução
Sehnsucht
Seio
Sexualidade Infantil
Sintoma
Sonho
Sublimação
Supereu (Superego)
Teoria (Metapsicologia)
Ternura
Transferência
Trauma
Verdade
Trechos do livro
  • As palavras de Freud são conceitos (inconsciente, recalque...), termos da linguagem cotidiana cujo sentido a psicanálise enriquece ou desloca (ciúmes, morte, negação...) ou, ainda, referências culturais inseparáveis do homem que era Freud (Acrópole, Hamlet, Leonardo da Vinci, Mefisto...). O inconsciente, o mais acerbo núcleo da vida psíquica, não tem fronteiras. Para além do trio neurose-psicose-perversão, seus “atos falhos” se imiscuem na vida cotidiana e nem a própria “norma” lhe escapa. As religiões, a dupla Führer e massa, criador e obra de arte... o inconsciente mistura seus efeitos com o trabalho da cultura.
  • SONHO

    “O sonho não quer dizer nada a ninguém, ao contrário, é feito para permanecer incompreendido”. É menos o próprio sonho que o seu relato, e sua interpretação em sessão, que abrem a via regia levando ao inconsciente. Uma interpretação impossível sem as associações do sonhador. Entre elas, é frequentemente um incidente, um “resto do dia”, que permite o primeiro contato com o recalcado, com os “pensamentos latentes” do sonho. [...]
  • VERDADE

    Dois judeus se encontram no vagão de um trem em uma estação ferroviária da Galícia: “Para onde você vai?”, pergunta um. Resposta: “Para Cracóvia”. “Como você é mentiroso!”, exalta-se o primeiro. “Se você está me dizendo que vai para a Cracóvia, é porque você quer que eu acredite que você vai para Lemberg. Só que eu sei que você realmente vai para Cracóvia. Então, por que você está mentindo?”

    O conteúdo mais sério desse chiste, comenta Freud, é a questão das condições de verdade. Estaríamos dizendo a verdade quando descrevemos as coisas tais como são, sem nos preocupar com o modo pelo qual o ouvinte vai entender o que é dito? Ou isso seria apenas uma verdade jesuítica, e a autêntica verdade consistiria bem mais em considerar o ouvinte e transmitir-lhe uma imagem fiel de seu próprio saber? [...]

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